segunda-feira, março 26, 2007

O Tesouro no Céu

19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;

20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.

21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

(Mateus VI, 19-21)

terça-feira, março 20, 2007

A Lição da Natureza

Toda vez que nossos olhos contemplam o espetáculo do nascer e do pôr-do-sol, não podemos deixar de reconhecer a grandiosidade do Criador.

Cada vez que mergulhamos a mente no estudo da biologia, descobrindo a perfeição da maquinaria humana, seu intrincado de artérias, veias, vasos, neurônios, tudo tão harmonicamente a trabalhar, rendemo-nos ao extraordinário ser que se esmerou na sua elaboração.

Sempre que ouvimos a balada dos ventos nas tardes frias, o ulular cantante na pradaria, o farfalhar das folhas de outono, recordamo-nos que o grande idealizador se chama Deus.

E quando as águas descem dos morros cantando segredos que recolhem por onde passam e se arrojam das alturas ao solo, alimentando lagos, engrossando rios, formando cascatas, lembramo-nos de que o maestro excelso paira acima dos homens.

Quando a tempestade ruge, a tormenta grita, e a natureza parece enlouquecida, pensamos que Deus está um pouco desatento, em leve cochilo.

Deus não se repete, não se cansa de criar, e a cada momento que o homem aprofunda suas lentes para o interior da terra, o seio dos mares, vai se dando conta de que o pai desceu a detalhes muito pequenos para que nós, seus filhos, nos sentíssemos felizes neste planeta.

Mas como todo pai, ele também providenciou para que aprendêssemos uns com os outros, a fim de crescer com maior rapidez.

E a natureza é uma mestra exemplar. Sua lição de serviço desinteressado, paciência, perseverança, se faz presente todos os dias.

As flores oferecem perfume e colorido, as árvores ofertam sombra, calor e vida. Serviço desinteressado.

A semente adormece no seio da terra e ao se espreguiçar, na época devida, estende brotos, que se tornarão alimento. Paciência e perseverança.

Para quem tem olhos de ver, até os pássaros ensinam. Conta John Leax que nos dias de inverno ele colocava no comedouro, em seu jardim, sementes, no intuito de que os pássaros ali se alimentassem.

Um dia, ele observou que um cardeal de penas desbotadas pelo gelo e pelo frio, pousou e se curvou sobre o comedouro. Mas não bicou nenhuma semente.

Através de seu binóculo, John pode observar que o pássaro tinha seu bico machucado, quebrado bem na raiz.

Logo mais, dois outros cardeais pousaram ao seu lado. Um de cor viva e outro cinza.

Sem pressa alguma, como se possuíssem a paciência infindável de Deus, eles trituraram sementes de girassol e, encostando bico no bico, alimentaram a ave faminta.

Nos dias seguintes, e durante o inverno inteiro, todas as manhãs e todas as tardes, o trio chegou ao comedouro, repetindo o processo.

Era como um encontro marcado e um compromisso assumido. Uma lição de disciplina e de desprendimento.

Exercita-te no amor à natureza, que esplende em sol, ar, água, árvore, frutos, animais e homens.

Deixa-te enternecer pelos convites silenciosos que o pai Criador te faz e dulcifica-te interiormente.

O amor dilui a sombra dos sentimentos negativos, imprimindo o selo da mansidão em todos os atos.

Ama, portanto, tudo e todos. Aprende com a natureza.

(FONTE: Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo ‘O comedouro’, de John Leax, do livro ‘Histórias para o coração 2’, de Alice Gray, ed. United Press (somente a história dos cardeais) e cap. 181 do livro ‘Vida feliz’, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal (somente os pensamentos).

sexta-feira, março 16, 2007

Benefícios Pagos Com a Ingratidão

19. Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em pagamento de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?

R.: "Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo. Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem. E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo. Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem. Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele." – Guia protetor. (Sens, 1862.)

(FONTE: KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XIII : "Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita")

sábado, março 10, 2007

A Esperança

Há dias que temos a impressão de que chegamos ao fim do caminho!

Olhamos para frente e não vislumbramos mais a saída, não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta. Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante e estamos sem possibilidade de alcançá-los.

Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos, todos os sonhos acalentados. A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma, deixando-nos o coração dilacerado. Sentimo-nos perdidos, não sabemos que rumo tomar, ficamos atônitos, sentimo-nos como uma árvore ressecada sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver, é a desesperança.

De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda sua paisagem, as árvores secas enchem-se de brotos verdes e logo estão cobertas de folhas e flores. O tom acinzentado sede lugar a cores verdes de tonalidades mil, é a esperança.

Os entes caros, que nos antecederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual, um dia estarão novamente junto aos nossos corações saudosos num abraço de carinho e afeição. Tudo na natureza volta a sorrir, a relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas, tudo é vida...

Assim, quando a chama da esperança reascende em nosso intimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios, nossos objetivos se modificam, e o entusiasmo nos invade a alma.

Jesus, o sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças, exemplificou-a nos seus ditos e feitos.

Enfim, toda a Sua mensagem é de esperança. Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo maior... Jesus, através da oração. Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegara certamente como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais intimas do nosso ser, dando-nos alento e tranqüilidade.

Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo celeste a nos dizer:

Meu fardo é leve, meu jugo é suave.

Se seu jugo é suave, porque não o aceitamos?

Se seu fardo é leve, porque não o conduzimos?

Consideremos que o rigor do inverno, pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmentida, do pessimismo, das queixas sem fim. Ou talvez, a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros, destroçando-nos as forças.

Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiemos em Deus, que sempre nos da oportunidade novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção.

A esperança deve ser uma constante em nossas vidas...

Esperança de melhores dias...

...esperança de realizações superiores...

...esperança de paz...

(FONTE: MOMENTO ESPÍRITA)

sexta-feira, março 02, 2007

Sobre o CCT do GUFEC...

O GRUPO UMBANDISTA FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE, fundado aos 15 dias de novembro de 1996 pelo CCT LUIZ PAULO SOBRAL NEVES, sob a inspiração de suas entidades CABOCLO MATA VIRGEM e PAI FRANCISCO DO CONGO e com as bênçãos de seus orixás regentes OXÓSSI e OXUM, têm seus fundamentos baseados numa longa e iluminada trajetória espiritual nas seguintes casas:

1º GRUPO ESPÍRITA FILHOS DE IANSÃ, na Rua Paraná nº 13, dirigido por dona Dejanira (in memorian), onde praticamente nasceu e passou seus primeiros anos de vida, acompanhando o trabalho mediúnico da família. Trabalhava-se na mesa, e no terreiro com passes, correntes, desenvolvimento.

2º TEMPLO UMBANDISTA A CAMINHO DA LUZ, presidido pelo Babalorixá Paulo Newton (Umbanda Esotérica e Ecológica, absorção das energias/orixás através dos centros de forças da Natureza) aonde desenvolveu-se mediunicamente, sendo iniciado e coroado como sacerdote de Umbanda.

Com a necessidade da busca de conhecimentos atinentes à Umbanda, freqüentou palestras e cursos noutros tendas, a saber:

I TENDA ESPIRÍTA MIRIM, onde também freqüentou a assistência na Matriz desde a tenra idade, por conta de ser próxima à sua residência.

II CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DA VERDADE: Fonte de Siloé / Ordem Espiritualista da Estrela.

III CENTRO ESPÍRITA TUPYARA

IV CABANA PAI MIGUEL DAS ALMAS

V PRIMADO DE UMBANDA: Umbanda Iniciática / Umbanda – Escola da Vida (fundada pelo Tuxaua Benjamim Gonçalves Figueiredo do Caboclo Mirim e Pai Roberto), na qual recebeu consagração a 7º grau - Comandante Chefe de Terreiro (CCT) – cabeça de Morubixaba.

Foi Oxalá quem te deu coroa!
Coroa Babá, coroa!
Coroa Babá!
Coroa Babá!
Coroa quem te deu foi Oxalá!

Obs.: a cor violeta do texto é uma referência ao espectro do 'Sahasrara' (nome sânscrito do chakra coronário / corona = coroa), o qual ilustra o post.